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BOLETINS TRIMESTRAIS

Diante da falta de estatísticas que considerem o recorte de gênero e suas especificidades quanto aos homicídios de mulheres, bem como para que a comunidade científica e a sociedade em geral tenham acesso a esses dados, o Instituto Maria da Penha publica boletins trimestrais sobre a Conjuntura da Violência contra a Mulher no Ceará (CVCM).

Boletins trimestrais sobre a Conjuntura da Violência contra a Mulher no Ceará (CVCM)

Esses estudos contam com dados da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) do Estado do Ceará e apresentam as estatísticas sobre os Crimes Violentos Letais e Intencionais (CVLI) contra a mulher no âmbito estadual e, especificamente, na cidade de Fortaleza.

Além de divulgar estatísticas oficiais sobre feminicídio e revelar a perspectiva de gênero das mortes, os boletins mapeiam problemas nos instrumentos de proteção social e de segurança pública; oferecem, a partir das estatísticas obtidas, direcionamentos ao poder público quanto à implementação de políticas públicas; e acompanham as mudanças e melhorias efetivadas pelo Governo do Estado do Ceará em relação ao enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher.

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Boletim Trimestral – abril-junho 2021

Este trimestre foi marcado pela concentração de Crimes Violentos Letais e Intencionais (CVLI) contra mulheres no contexto urbano, em que as cidades de Fortaleza e Caucaia representam cerca de 40% do total de CVLI do Estado do Ceará. Além dos territórios com maior taxa de letalidade, este boletim disponibiliza outros dados para a investigação do perfil das vítimas, bem como faz um comparativo dos números absolutos e da taxa de acréscimo ou decréscimo em relação a 2020.

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Boletim Trimestral – outubro-dezembro 2020

O ano de 2020 foi marcado por uma das maiores crises sanitárias da história, denunciando uma série de desigualdades sociais e dando ainda mais visibilidade à violência doméstica e familiar contra a mulher.
Além de traçar um perfil das mulheres vítimas de Crimes Violentos e Lesões Intencionais (CVLI) no Estado do Ceará, o boletim do quarto e último trimestre mostra a comparação do quantitativo de CVLI contra mulheres em relação ao mesmo período de 2019, bem como traz recomendações ao poder público com base nas análises desses números.

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Boletim Trimestral – julho-setembro 2020

No terceiro trimestre de 2020, verificamos o menor percentual de participação de mulheres nos Crimes Violentos e Lesões Intencionais (CVLI) desde o começo das publicações dos nossos boletins: 7,79%. No entanto, é preciso ressaltar que as subnotificações também aumentaram, sobretudo se considerarmos o contexto da pandemia.
Além disso, os dados aqui compilados trazem comparações com o mesmo período de anos anteriores, características das vítimas e localização dos crimes, mostrando, entre outros aspectos, o movimento de interiorização da violência contra a mulher no Estado do Ceará.

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Boletim Trimestral – abril-junho 2020

O segundo trimestre de 2020 é marcado pela pandemia da COVID-19, e os seus impactos nas mulheres são abordados neste boletim, como o aumento do número de vítimas de violência doméstica ao mesmo tempo em que se verifica a queda dos registros formais de denúncias. Além de trazer o perfil socioeconômico dessas mulheres e dados comparativos dos Crimes Violentos e Lesões Intencionais (CVLI) considerando o mesmo período do ano anterior, este estudo faz um mapeamento dos locais de residência das vítimas de acordo com a sua Área Integrada de Segurança (AIS). Outra informação significativa, fornecida pelo Fórum Cearense de Mulheres/Articulação de Mulheres Brasileiras, diz respeito ao monitoramento dos equipamentos da rede de atenção às mulheres em situação de violência em Fortaleza, região metropolitana e interior do Estado do Ceará, nos dias 4 e 6 do mês de maio.

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Boletim Trimestral – janeiro-março 2020

Consolidando o primeiro trimestre de 2020, este boletim traz os números de Crimes Violentos e Lesões Intencionais (CVLI) contra mulheres a partir de diversas perspectivas: perfil socioeconômico, local de residência, registro como vítima em outras ocorrências, nível de escolaridade, profissão e natureza do crime, entre outras.
Os dados obtidos são reveladores de aspectos da violência de gênero, assim como indicam caminhos para o Governo do Estado quanto ao fortalecimento de políticas públicas e à necessidade de ampliação geográfica dos serviços especializados de enfrentamento e combate desses crimes.

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Miniboletim – Edição Especial Março 2020

Por ocasião do Dia Internacional da Mulher, o IMP lançou um miniboletim que traz uma análise dos crimes contra a mulher no Estado do Ceará nos primeiros 57 dias de 2020. Os dados destacam a incidência desses crimes na região metropolitana (sem a capital Fortaleza) e, sobretudo, no interior do Estado do Ceará. Mais do que comemorar o 8 de Março, a atenção das autoridades deve se voltar para a necessidade de implementação de políticas públicas de atendimento à mulher em situação de violência nas localidades ainda carentes desses instrumentos de proteção.

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Boletim Trimestral – outubro-dezembro 2019

2019 chega ao fim e, embora haja uma diminuição de Crimes Violentos e Lesões Intencionais (CVLI) em relação ao quarto trimestre de 2018, estamos diante de um aumento significativo dos casos de feminicídio. Além de dados comparativos quanto ao número de feminicídios e de CVLI contra mulheres em Fortaleza e no Estado do Ceará, o IMP traz considerações importantes para o enfrentamento desses crimes e ressalta o papel da Casa da Mulher Brasileira de Fortaleza, que está em atividade há quase dois anos.

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Boletim Trimestral – julho-setembro 2019

Em termos gerais, no terceiro trimestre de 2019 é possível destacar o decréscimo no número de homicídios de mulheres (Crimes Violentos e Lesões Intencionais – CVLI) em relação ao mesmo período de 2018. Contudo, entre os meses de julho a setembro, nota-se um aumento de feminicídios em comparação com os dois primeiros trimestres deste ano. Além da demonstração estruturada desses dados, este boletim expõe interpretações possíveis de tais fenômenos no Estado do Ceará. Assim, o IMP reforça o seu papel de propor mecanismos de enfrentamento à violência contra a mulher e, com base nessas estatísticas, levar ao conhecimento do governo as melhores práticas para a sua realização.

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BOLETIM TRIMESTRAL – ABRIL-JUNHO 2019

Acompanhando fato já verificado nos primeiros meses de 2019, dados revelam também no segundo trimestre uma redução de 50,13% do número de Crimes Violentos e Lesões Intencionais (CVLI) em relação ao mesmo período de 2018. No entanto, o percentual de crimes contra as mulheres aumentou para 10%, aproximando-se da pior taxa registrada no ano anterior (11%). Neste boletim, são expostos dados por recortes etários de homicídios de mulheres e números comparativos do primeiro semestre de 2017 a 2019. Além de demonstrar a vulnerabilidade da população feminina, o IMP traz uma série de considerações e recomendações de medidas necessárias para diminuir a presença das mulheres nos CVLI.

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BOLETIM TRIMESTRAL – JANEIRO-MARÇO 2019

Um decréscimo de 56,68% de Crimes Violentos e Lesões Intencionais (CVLI), quando comparado ao ano de 2018, marca o primeiro trimestre de 2019, o que constitui o menor número desde 2009 – somando ambos os sexos e todas as idades. Essa redução pode estar relacionada a fatores como: novo sistema de ações e fiscalização mais rigorosa nos presídios; tendência de queda do número de homicídios no País (com exceção dos Estados de Rondônia e do Amazonas); e grande quadra chuvosa nesse período. Nota-se ainda que tal diminuição acaba por se refletir também no número de homicídio de mulheres, o qual apresenta uma queda de 83,87% em Fortaleza e de 68,12% no Ceará. Fato significativo é o de que as principais profissões das mulheres vítimas de CVLI são as de doméstica e estudante, demonstrando que a violência de gênero atinge os mais diversos níveis culturais e estratos sociais e econômicos.

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BOLETIM TRIMESTRAL – OUTUBRO-DEZEMBRO 2018

2018 termina com dados significativos no que diz respeito aos números absolutos de assassinatos de mulheres em relação a 2017. O crescimento de 26,8% revela um insuficiente e enfraquecido sistema de políticas públicas quando se trata do enfrentamento e combate à violência doméstica e familiar na cidade de Fortaleza e no Estado do Ceará como um todo.
A falta de investimento estratégico, a cultura política da negligência e as escolhas desacertadas na ordem de prioridade da agenda social do governo contribuem para que a violência de gênero ainda seja um horizonte sem perspectiva de diminuição.

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BOLETIM TRIMESTRAL – JULHO-SETEMBRO 2018

Dando continuidade às publicações dos boletins trimestrais, o que figura no terceiro trimestre do ano são casos de feminicídio, levantando a reflexão sobre a forma como o Estado pensa e formula a sua atuação tanto na prevenção quanto no combate à violência contra a mulher.
Além disso, pensa-se na segurança pública e na reformulação de políticas públicas para o enfrentamento da violência de gênero, a fim de evitar o que se pode chamar de “mortes anunciadas” por um cruel ciclo da violência que, no limite, termina com a morte da vítima.

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BOLETIM TRIMESTRAL – ABRIL-JUNHO 2018

Neste boletim, relativo ao segundo trimestre de 2018, nota-se a continuidade do que podemos chamar de “feminização” dos homicídios no Estado do Ceará. E um dos fatores associados ao número desproporcional de assassinatos de mulheres é a expansão do crime organizado.
As chacinas cometidas por facções criminosas atingem de maneira significativa as mulheres, sobretudo jovens. Isso revela não só uma forte perspectiva de gênero das mortes, mas também evidencia disfunções nos mecanismos de proteção social e de segurança pública.

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BOLETIM TRIMESTRAL – JANEIRO-MARÇO 2018

O Instituto Maria da Penha traz neste boletim uma análise conjuntural da violência letal de vítimas do sexo feminino e o seu crescimento em 2017 no Estado do Ceará, o qual aparece entre os 10 Estados brasileiros com as mais altas taxas de homicídios de mulheres.
Além de divulgar estatísticas oficiais sobre o feminicídio, a publicação deste documento tem como objetivo colaborar com a sociedade no enfrentamento à violência de gênero.

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Ligue 180

A Central de Atendimento à Mulher é um serviço que faz parte da rede nacional de enfrentamento à violência contra a mulher. São oferecidos três tipos de atendimento: informações sobre leis e campanhas, orientações para vítimas de violência e registros de denúncias.

Não se cale, denuncie.