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PESQUISA – PCSVDFMulher

A Pesquisa de Condições Socioeconômicas e Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher (PCSVDFMulher) tem como objetivo criar um banco de indicadores estatísticos sobre a violência de gênero no Brasil, propondo uma investigação científica interdisciplinar a respeito do tema.

Pesquisa de Condições Socioeconômicas e Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher (PCSVDFMulher)

O Instituto Maria da Penha realiza, em parceria com a Universidade Federal do Ceará (UFC), a Pesquisa de Condições Socioeconômicas e Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher (PCSVDFMulher), que é financiada pela Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres (SPM) e, na Primeira Onda, contou também com o apoio técnico-institucional do Banco Mundial.

A PCSVDFMulher teve início em 2016 nas nove capitais do Nordeste e, desde então, vem sendo coordenada pelo professor José Raimundo Carvalho, do Centro de Pós-Graduação em Economia da Universidade Federal do Ceará (CAEN-UFC). Nas duas primeiras ondas (2016 e 2017) dessa pesquisa longitudinal, mais de 10 mil mulheres foram entrevistadas, o que gerou relatórios importantes sobre a forma como se apresentam os tipos de violência doméstica no interior desses grupos familiares.

A partir de 2019, a PCSVDFMulher passou a ser realizada em âmbito nacional, abrangendo sete capitais do Brasil: Belém (PA), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Salvador (BA) e São Paulo (SP) – recorte este que consolida a Terceira Onda.

Além de entender como se manifesta a violência de gênero sob diferentes perspectivas, o objetivo dessa pesquisa é aprofundar o conhecimento sobre a violência doméstica e auxiliar no desenvolvimento de políticas públicas que possibilitem a sua diminuição no País.

Nesse sentido, o IMP oferece a consultoria pedagógica sobre o tema, participando ativamente na elaboração do questionário e na capacitação das entrevistadoras que vão a campo para aplicá-lo.

A PCSVDFMulher é uma pesquisa inédita, e o banco de dados gerado não possui precedentes na América Latina, daí a sua extrema relevância para a comunidade científica e outras organizações que trabalham com a violência de gênero. A sua abrangência informacional revela não apenas problemas de violação dos direitos humanos, de saúde e de segurança pública mas também evidencia como a violência doméstica afeta diretamente o contexto econômico e social das mulheres, das famílias e do País como um todo.

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Manual De Treinamento para Entrevistadoras da PCSVDFMulher

Violência Doméstica, Violência na Gravidez e Transmissão entre Gerações

Este material foi desenvolvido para a capacitação das entrevistadoras da Pesquisa de Condições Socioeconômicas e Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher (PCSVDFMulher).
Dividido em quatro módulos, o documento apresenta os conceitos de violência contra a mulher, gênero e interseccionalidade (raça/cor, etnia, idade, mulheres com deficiência, orientação sexual e identidade de gênero), bem como traz as leis e políticas para o enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher (VDFCM) no Brasil, entre outros temas. Além disso, o manual conta com um módulo referente aos aspectos éticos que orientam os objetivos e a estrutura desta pesquisa.
A capacitação da equipe também inclui um espaço de escuta, de troca de conhecimentos e esclarecimento de dúvidas, a fim de construir interações de respeito, confiança e segurança entre entrevistadoras e entrevistadas.
Boa leitura!

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Relatório Executivo III: Primeira Onda – 2016

Violência Doméstica, Violência na Gravidez e Transmissão entre Gerações

Este relatório expõe uma compreensão mais aprofundada de questões ligadas à Transmissão Intergeracional da Violência Doméstica (TIVD), ou seja, a violência preexistente nos lares pode ter um efeito direto na manutenção da violência doméstica na vida de mulheres hoje. Isso significa também que esse mecanismo pode impactar as gerações futuras, levando à continuidade das agressões. Outro aspecto verificado a partir deste estudo é a predominância da violência doméstica durante a gravidez, fato que pode colocar em risco tanto a saúde da mãe quanto a da criança. Fatores socioeconômicos e étnicos foram considerados nas análises, trazendo, assim, traços mais específicos dessa violência.

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Relatório Executivo II: Primeira Onda – 2016

Violência Doméstica e seu Impacto no Mercado de Trabalho e na Produtividade das Mulheres

Um dos aspectos ligados à violência doméstica é o seu impacto no mercado de trabalho para as mulheres. Para analisar melhor as relações complexas sobre esse tema, este estudo mostra que a violência doméstica afeta a capacidade laboral e a produtividade da mulher, bem como a sua autonomia e poder de decisão. Vale lembrar ainda que a esses fatores associam-se outras desigualdades: diferenças salariais, acesso a empregos e à educação, oportunidades de tratamento de saúde, entre outras.

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Relatório Executivo I: Primeira Onda – 2016

Prevalência da Violência Doméstica e o Impacto nas Novas Gerações

Este relatório apresenta um conjunto de dados que permite o estudo da violência doméstica e da distribuição de recursos no domicílio, bem como aponta questões que envolvem a saúde e o desenvolvimento das crianças. Nesse sentido, são relevantes os dados trazidos sobre agressões físicas sofridas por mulheres durante a gravidez e ao longo da infância dos filhos, os quais também podem se tornar vítimas da violência, entre outros resultados.

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Ligue 180

A Central de Atendimento à Mulher é um serviço que faz parte da rede nacional de enfrentamento à violência contra a mulher. São oferecidos três tipos de atendimento: informações sobre leis e campanhas, orientações para vítimas de violência e registros de denúncias.

Não se cale, denuncie.